Os clientes de vários bancos passaram a pagar mais caro pelas tarifas cobradas para talões de cheques, pacotes de saques e transferências, entre outros, nos últimos meses. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta acumulada é de 11,5%, no acumulado de 12 meses até julho. A inflação oficial do mesmo período foi de 8,47%. Já a estimativa de crescimento de receita dos bancos com as tarifas chega a 11%.
O último reajuste foi praticado pelo Banco do Brasil, no mês passado, aplicando um aumento de 6%. A instituição financeira informou que as receitas de serviços não são compostas somente por tarifas e pacotes de serviços vinculados à conta-corrente, mas, também, por outros produtos. O BB afirmou ainda que a elevação reflete o maior consumo de produtos e serviços dentro da base de clientes.
O Santander liberou seu último aumento em junho, mas não revelou o percentual de reajuste do pacote de tarifas para os clientes. O Santander informou que a alta acompanha a elevação do custo de vida num período de 12 meses, e que o banco oferece orientações sobre as melhores alternativas de uso dos serviços, conforme a movimentação e as necessidades financeiras dos clientes.
O Itaú informou que os reajustes feitos pelo banco levam em consideração a inflação e os custos operacionais de cada pacote ofertado. O Bradesco e a Caixa Econômica Federal (CEF) não responderam.
Fonte: Extra