Cerca de 6% dos bebês de mães infectadas pelo vírus zika durante a gravidez nos Estados Unidos nasceram com malformações congênitas, disseram pesquisadores americanos nesta quinta-feira.
O relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) foi publicado na revista científica Journal of American Medical Association.
“Os cientistas dos CDC usaram dados preliminares do Registro de Zika na Gravidez (USZPR) para calcular que 6% das gestações concluídas após a infecção pelo zika foram afetadas por uma ou mais malformações potencialmente relacionadas à infecção pelo vírus durante a gravidez”, diz o relatório.
Um total de 442 mulheres com possíveis infecções pelo zika tinham dado à luz até 22 de setembro, e 26 dessas gestações, ou 6%, resultaram em malformações fetais que podem estar ligadas ao vírus.
O zika pode causar microcefalia, uma condição em que os bebês nascem com problemas no desenvolvimento cerebral e cabeças menores que a média, entre outras malformações.