A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (16/12), a Operação Timóteo, com o objetivo de desarticular organização criminosa investigada por um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios).
De acordo com a nota da PF, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em 52 diferentes endereços e também 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de 3 imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.
Entre os investigados que foram conduzidos coercitivamente está o pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus.
Malafaia é suspeito de apoiar na lavagem do dinheiro do esquesma, que recebeu valores do principal escritório de advocacia investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.