“Me senti extremamente violada, nua. Parece que tinham arrancado a minha roupa. Para nós, mulheres negras, o turbante não é simplesmente um acessório. É um símbolo importante de identidade e resistência”.
O desabafo feito ao G1 é da recém-formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Dandara Tonantzin Castro, 22 anos, que denunciou um grupo de estudantes por preconceito racial durante uma festa de formatura no último fim de semana na cidade.
Conforme relato da mineira, que também é membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), ela estava usando o turbante quando um grupo de rapazes começou a ofendê-la e um deles arrancou o acessório da cabeça.