Em reunião nesta terça (02/05) no Salão Nobre da Câmara Municipal de Salvador, os vereadores fizeram diversos questionamentos a técnicos da Coordenação de Administração do Patrimônio da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) sobre o projeto de lei que vai acrescentar 32 novos terrenos à lista disponível de áreas alienáveis na capital baiana.
O edil Silvio Humberto, do PSB, questionou o porque de autorizar as vendas neste momento em que “o mercado imobiliário não está favorável”.
“Porque vender neste momento? Precisamos ter mais clareza dos critérios para desafetar e vender os terrenos. Isso não está claro. Precisamos de mais segurança”, disse.
Silvio afirmou ainda que não há problema em ter creches em áreas nobres.
“Não podemos ser excludentes. Por que na área nobre não pode construir creche? Tem que se fazer um estudo de quantos trabalhadores existem na área, por exemplo”, opinou.
Diversos terrenos localizados nos bairros de Stella Maris, Piatã, Nova Sussuarana, Imbuí, Boca do Rio, Jardim Armação, Pituba, Itaigara, Caminho das Árvores, Barra, Canela, Lapa e Lapinha fazem parte da lista.
Desde a aprovação da primeira lei, em 2014, já foram vendidos 13 lotes. A arrecadação foi de aproximadamente R$ 70 milhões. De acordo com a Prefeitura de Salvador, o montante foi aplicado no Hospital Municipal, na Alameda Brandão e em obras da Transalvador.