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Informe Baiano
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Profissão de baiana de acarajé vai ser regulamentada ainda esse mês

O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB), participou nesta segunda (03) do lançamento dos estudos para regulamentação da profissão de baiana de acarajé com a presença de representantes da categoria, do chefe de Gabinete João Roma (PRB), do deputado federal Benito Gama (PTB), vereadores e secretários municipais. O prefeito ACM Neto (DEM) faltou ao evento, pois teve que ir no médico fazer uma avaliação em um dedo do pé, que quebrou. Mais de 3 mil profissionais atuam na Bahia. A ideia da gestão municipal é regulamentar a profissão ainda neste mês de julho.

Para Reis, essa “é uma conquista histórica” que “já passou até da hora”.

“Elas representam a nossa história, a nossa cultura e principalmente, a nossa culinária. É um atrativo para todos os turistas que nos visitam, tanto do interior da Bahia, como do país e do mundo. Dizem que vim na Bahia e não provar do acarajé, é como ir em Roma (Itália) e não ver o papa. Portanto, é justo e merecido a realização desses estudos”, afirmou o vice-prefeito.

O chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador, João Roma (PRB), que também participa da discussões sobre o tema, lembrou que a profissão já existe há mais de 300 anos.

“É preciso reconhecer o papel e a profissão dessas profissionais que fazem parte do ideário e do imaginário popular. A baiana do acarajé, ela não pode ser vista apenas como kituteira, como algo periférico e sem regulamentação. Até porque é uma profissão que já está consolidada”, defendeu Roma.

“Desde 2012 que estamos nesta luta. Agora vamos ser oficializadas como baianas de acarajé. Vai haver um CBO (Código Brasileiro de Ocupação), que a gente não tinha e agora vai ter. Agora a gente vai ser reconhecida e vai ter direito a benefícios que não tínhamos”, disse Angelimar Trindade, diretora de Relações Públicas da Associação das Baianas de Acarajé, Mingaus e Receptivos (ABAM).

As representantes das baianas de acarajé vão participar hoje de uma reunião com representantes do Ministério do Trabalho, da Universidade de São Paulo (USP) e da Prefeitura de Salvador para discutir e elaborar o estudo.

baianas de acarajé

História

A comercialização do acarajé teve início ainda no período da escravidão, a partir do século XVI, com as chamadas escravas de ganho que trabalhavam nas ruas para as suas senhoras (geralmente pequenas proprietárias empobrecidas), desempenhando diversas atividades, entre elas, a venda de quitutes nos seus tabuleiros. A relação com a religiosidade era muito forte e a massa era feita no terreiro, de onde a baiana saia com todas as obrigações a serem cumpridas a seu Orixá. Através de um canto tradicional, as baianas chamavam o povo para comprar e comer. Elas diziam a expressão “acará jê” (de akàrà, bola de fogo, e jê, vender) em canto, enquanto vendiam. A partir daí, surgiu o nome.

No final do século XIX, as mulheres tinham a permissão de seus senhores para sair no final do dia, com o tabuleiro na cabeça, protegida por um torço de pano da costa, para comercializar os bolinhos, feitos de massa de feijão fradinho descascado, cebola, gengibre e camarão; fritos no azeite de dendê. Depois da abolição, em 13 de maio de 1888, a tradição continuou. Até meados da década de 70 do século XX, as baianas mantiveram o costume de vender o produto somente à tarde e à noite. Depois que o acarajé conquistou visitantes, passou a ser um dos cartões de visita da culinária baiana e a ser vendido durante o dia.

O acarajé e o abará são comercializados, atualmente, em Salvador, por um preço médio de R$ 5, mas é possível encontra-los até mesmo por R$ 1. No candomblé, o alimento é preparado para cultuar os orixás Iansã e Xangô. O ofício das baianas de acarajé está inscrito no Livro dos Saberes do Iphan, desde 2005, como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

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