Após a determinação judicial que bloqueou o WhatsApp por 72 horas nesta segunda (02), a empresa que administra o serviço de mensagens afirmou que está “desapontada” e cooperou com a Justiça de Sergipe e não tem como fornecer as informações solicitadas. “Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil. Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos”, diz a nota oficial.
Pelo menos 100 milhões de brasileiros utilizam o WhatsApp. Em abril deste ano, o serviço começou a usar uma tecnologia chamada “criptografia de ponta a ponta”, onde todos os usuários foram notificados e alertados que as mensagens não poderim ser acessadas pela empresa ou por terceiros. “Diferente da criptografia tradicional, a criptografia de ponta-a-ponta assegura que somente você e a pessoa com que você está se comunicando podem ler o que é enviado e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp. Suas mensagens são criptografadas com um cadeado único, onde somente você e a pessoa com quem você está conversando, possuem uma chave especial para abrir e ler a mensagem”, explica.
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