O garoto de apenas 10 anos de idade estava em companhia do colega de apenas 11. Eles roubaram um veículo na zona sul de São Paulo e foram perseguidos pela Polícia Militar. Após bater o carro duas vezes em um ônibus, o rapaz atirou contra a guarnição, que revidou. Ele morreu no local após ser atingido na cabeça.
O que sobreviveu, sofreu escoriações na face decorrentes das colisões do carro no coletivo e afirmou que não queria acompanhar o amigo, mas foi ameaçado de morte. Ele prestou depoimento ao lado da mãe, confirmou que o colega estava armado e foi liberado em seguida.
A mãe do garoto morto, a doméstica Cintia Ferreira Francelino, de 29 anos, chegou no Instituto Médico-Legal desesperada e acompanhada de quatro familiares. Ela contou aos jornalistas que o filho morava com a avó paterna e que havia abandonado a escola. “Ele estava andando muito na rua, mas não tinha arma. Quero que façam exame da digital na mão dele”, afirmou. A arma calibre 38 usada pelo menino foi apreendida.