A proposta da reforma da Previdência que o governo apresentou ao Congresso Nacional na quarta-feira, dia 20, tem como objetivo diminuir a contribuição de quem ganha menos e aumentar a de quem ganha mais. Para isso, as alíquotas de recolhimento mensal mudaram. Antes, a menor alíquota era de 8%, para salários até R$1.751,81, e a maior de 11%, para quem tinha salários de R$ 2.919,73 até 5.839,45 – atual teto do INSS.
Na nova proposta, as alíquotas foram divididas em faixas salariais progressivas de 7,5%, para o salário mínimo; 9%, até R$ 2 mil; 12% até R$ 3 mil, e 14% até o teto do INSS. Assim, os trabalhadores vão sendo taxados na primeira faixa e o excedente nas faixas seguintes até o teto. Na prática, o salário é fatiado. Sobre cada fatia incide um percentual diferente.
Dessa forma, até o valor até R$ 998, os trabalhadores são taxados em 7,5%. Quem ganha acima disso passará a pagar o excedente de T% 998 pela próxima alíquota, que será de 9%, até R$ 2 mil. Para os salários até R$ 3 mil, sobre o que excede da alíquota anterior de 9%, será aplicada uma terceira alíquota, de 12%. E quem ganha acima disso pagará o restante do rendimento mensal bruto pela quarta alíquota, de 14%. No entanto, a contribuição máxima ficará em R$ 682,55, correspondente a 14% sobre o teto do INSS.