Com rainha cadeirante, Muzenza leva inclusão para o Carnaval

Fotos: Jefferson Peixoto

O afro Muzenza, tradicional bloco da folia soteropolitana, emocionou os foliões com uma história de superação no Circuito Osmar (Campo Grande), na noite desta terça-feira (5), último dia do Carnaval. Após um acidente de trânsito, a empresária e comunicóloga formada pela Universidade de Bergamo (Itália) Josy Brasil sofreu uma lesão na medula e hoje é cadeirante. Entretanto, a nova realidade não destruiu os sonhos da passista que já se apresentou até em palcos fora do Brasil.

“Estou há um ano e meio como cadeirante. Leva um tempo para a ficha cair, para você aceitar a situação. Não dava para ficar chorando pelo que ainda não tem cura. Mas, depois do ocorrido, eu comecei a participar de concursos, refazer minha vida. Não me cobrando, apenas procurando melhorar minha condição atual. Tudo o que fiz foi com a intenção de ajudar as pessoas que estão em condições similares à minha”, contou.

Rainha – Josy foi escolhida para ser a rainha do Muzenza no Carnaval 2019. Ela dividi o trono com o rei Siry Brasil, que há 14 anos está no posto. O bloco, que completa 38 carnavais este ano, desfila na avenida com o tema “Afrofuturismo”.

“É a primeira vez que me apresento no Brasil, mas ao longo de 11 anos atuei na Itália. Sempre quis ser rainha de um bloco afro. É uma realização. No entanto, nunca pensei que seria como cadeirante. De toda forma, valeu, pois é um legado e serve para mostrar do que um cadeirante é capaz”, afirmou a rainha.

A superação de Josy inspirou outros cadeirantes que tiveram uma ala exclusiva no bloco. “Hoje, o que existe aqui é inclusão. É uma prova de inclusão grande e sendo rainha do bloco é um valor adquirido. É uma responsabilidade grande, principalmente, por ser mulher e cadeirante. Eu nunca vi uma rainha de bloco carnavalesco cadeirante, nem fora do país. Está sendo uma experiência de vida”, disse a rainha do Muzenza.

O bloco – O Bloco Afro Muzenza do Reggae surgiu no bairro da Liberdade, em 1981, como um tributo ao músico jamaicano Bob Marley. Há mais de três décadas fortalecendo a identidade do afro-reggae, o Muzenza apresenta o suingue do reggae em sintonia com a percussão baiana. Com canções de conscientização social e igualdade entre os povos, o grupo abraça o som do samba reggae, ritmo criado na Bahia.

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