A base de oposição ao prefeito ACM Neto na Câmara Municipal de Salvador deve eleger 14 vereadores. Mas há quem acredite que pode chegar a 16. Essa é a conclusão da análise feita pelo Informe Baiano baseado em conversas com alguns candidatos, jornalistas e analistas políticos. Atualmente, os partidos de esquerda contam com 15 edis.
A disputa está acirrada e pelo menos seis vereadores ligados a oposição podem perder a cadeira. São eles: Vânia Galvão, Moisés Rocha, Aladilce, Everaldo Augusto, Odiosvaldo Vigas e Hilton Coelho. O fato de ter uma majoritária enfraquecida seria um dos principais motivos para redução. Vale salientar que não se trata de uma pesquisa e sim uma análise baseada em opiniões de pessoas que acompanham os bastidores da política soteropolitana.
O quociente eleitoral para se conquistar uma das 43 vagas na capital baiana é de 27 mil votos. A coligação PCdoB, PT e PSD deve bater 150 mil votos, número que elegeria 5 vereadores.
O PTN, que não coligou, deve chegar a 100 mil votos e garantir 3 vereadores. Mas há quem acredite que o partido surpreende e crava 130 mil votos. Caso essa projeção seja confirmada, alcançaria 5 vagas. De acordo com alguns dos entrevistados, a sigla comandada pelo deputado Bacelar é uma das mais difíceis para analisar, pois conta com diversos candidatos tidos como incógnitas, a exemplo do suburbano Luck Santiago.
Veja abaixo os favoritos na disputa.
PT, PCdoB e PSD: Suica, Lessa, Gilmar Santiago, Edvaldo Brito e Hélio Ferreira ou Everaldo Augusto.
Correm por fora: Marta Rodrigues, Aladilce, Júnior Liberdade e Modesto Jacobina.
PTN – Carlos Muniz, Toinho Carolino e Cidninho.
Correm por fora e com grandes chances: Luck Santiago, Edson Santarini, Bebeto da Piatã e Eric Pereira.
PDT, PROS e PSL – Randerson Leal e Trindade.
Correm por fora: Odiosvaldo Vigas, Fabrício Isidório e Mário Pithon.
PSB – Capitão Tadeu e Silvio Humberto.
PP e PR – João Henrique
PSOL – Marcos Mendes ou Hilton Coelho.
As eleições acontecem no domingo, dia 2 de outubro.