A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, na noite deste sábado (07/12), que o corpo encontrado em uma rodovia na Bahia é de do garoto de 1 ano e 11 meses, Bernardo Osório, que foi morto pelo próprio pai, Paulo Roberto de Caldas Osório.
Peritos do Instituto de Pesquisa de DNA Forense da Polícia Civil do DF (IPDNA) fizeram a análise do material genético encontrado na zona rural de Palmeiras, na Chapada Diamantina. De acordo com o G1, as amostras chegaram por volta de 12h30 no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em uma caixa de isopor e foram entregues ao diretor do IPDNA, Samuel Ferreira. Os exames foram concluídos em menos de seis horas.
Bernardo morava em Brasília, distante cerca de mil quilômetros de Palmeiras, cidade onde o corpo foi localizado. Paulo Roberto de Caldas Osório foi visto com o filho pela última vez, no dia 29 de outubro. O homem havia pego a criança na creche e depois os dois sumiram.
A roupa, um colar de âmbar no pescoço e a cadeirinha usada no carro para transportar a criança, levaram os policiais e a família a acreditar que se tratava de Bernardo. No entanto, por causa do avançado estado de decomposição do corpo, os exames feitos na Bahia foram inconclusivos.
No mesmo dia do desaparecimento da criança, Paulo Roberto Osório mandou mensagens de texto e de áudio para Tatiana Silva, a mãe do menino. As gravações revelam que ele tinha desavenças com a ex e com a avó da criança.
Na última segunda-feira (2), Paulo Roberto de Caldas Osório foi preso em um hotel de Alagoinhas, na Bahia, onde confessou que dopou o filho com medicamentos usados por ele, para dormir. Osório disse que diluiu três comprimidos no suco de uva que deu ao filho.
Na quarta (4), Osório passou por audiência de custódia em Brasília. O juiz Fellipe Figueiredo de Carvalho converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva – por tempo indeterminado.