Cultura tradicional de sempre-vivas é reconhecida como Patrimônio Agrícola Mundial

O sistema tradicional de agricultura dos apanhadores de flores sempre-vivas receberá o reconhecimento internacional de Patrimônio Agrícola Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU). O sistema agrícola da Serra do Espinhaço será o primeiro Patrimônio Agrícola reconhecido no Brasil e o quarto na América Latina.

As comunidades reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) chegam a manejar mais de 400 espécies de plantas, incluindo as alimentares e medicinais. As sempre-vivas ocorrem a 1,4 mil metros de altitude, em campos na Serra do Espinhaço, onde se encontram 80% das espécies de flores sempre-vivas no Brasil. Os apanhadores permanecem por lá durante semanas. Para a comunidade, é um momento de encontro e socialização.

Sempre-vivas
O sistema agrícola da Serra do Espinhaço é praticado em comunidades de três municípios de Minas Gerais. As comunidades são formadas por camponeses e quilombolas, englobando a identidade cultural e a prática sociocultural de manejo e coleta das flores sempre-vivas há séculos naquela região. O conjunto de práticas garante convivência harmônica com o ambiente. O manejo é baseado no conhecimento tradicional, estritamente relacionado aos ciclos naturais das espécies e à intensidade de coleta, a fim de garantir a renovação e manutenção de cada espécie.

A venda das flores é a principal fonte de geração de renda para as famílias. Do total produzido, as exportações ultrapassam 80% das espécies ornamentais comercializadas (flores, botões, ramagens, frutos secos), sendo que 55% destas são as sempre-vivas ou margaridinhas. Os principais importadores são os Estados Unidos, Países Baixos, Espanha e Itália (absorvem quase 90% das exportações). No Brasil, o destino comercial das flores é, principalmente, São Paulo, seguido por Minas Gerais, Paraná, Distrito federal e Ceará.

Além das flores e outras espécies ornamentais, a renda é proveniente também do artesanato, comercialização de leite e queijo, produtos da agroindústria caseira (farinha de mandioca, de milho, rapadura, frutas e hortaliças). A maioria da produção é para consumo das famílias.

O anúncio de reconhecimento do primeiro Patrimônio Agrícola Mundial brasileiro pela FAO será feito nesta quarta-feira (11), às 11h, na sede do Ministério da Agricultura.

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