De volta de Brasília, onde participou de votações importantes nesta semana, como a apreciação de vetos de vetos do presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Dayane Pimentel (PSL/BA) comentou a situação do Aliança pelo Brasil – partido que Bolsonaro quer fundar após a saída do PSL – que não será viabilizado para as eleições de outubro. Após campanhas, o partido não conseguiu nenhuma assinatura válida na Bahia e não ultrapassou 300 em todo o Nordeste.
“Não fazia a menor ideia desse patamar negativo em que estava (o Aliança). Talvez o povo esteja cansado de toda esse drama, pois quer resoluções para problemas reais”, considerou. A parlamentar que foi a principal liderança do presidente até o racha no PSL ressaltou que está muito concentrada nas lutas pelo Brasil e na montagem do PSL Bahia para as próximas eleições. “Trabalho muito e não me sobra tempo para bisbilhotar o que não é prioridade na realidade do nosso estado”, ponderou.
Sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro, a presidente do PSL na Bahia diz que “fiz de tudo para ajudar Bolsonaro na Bahia e tivemos resultados surpreendentes. Existem pessoas que não gostam de mim, mas negar o que fiz é coisa de gente sem noção ou com segundas intenções”.
Ela reitera qual o foco que mantém atualmente: “Acontece que sigo com o PSL e minha missão agora é outra: não mais contribuir para uma luta personalista, mas trabalhar pela Bahia e por nossos municípios”, disse a presidente o PSL na Bahia.