Médica, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) afirmou nesta quarta-feira (18/03) que é preciso agir rápido para “reduzir a curva e a disseminação do coronavírus” no Brasil.
“A gente só vai poder fazer isso diminuindo a entrada de pessoas nas rodoviárias, portos e aeroportos, sobretudo, daqueles viajantes que vem de países onde tem quarentena e estados que tem transmissão comunitária, como é o caso de São Paulo e Rio de Janeiro”.
A parlamentar fez algumas orientações para diminuir a velocidade da disseminação do coronavírus.
1. Lavar as mãos com água e sabão, além de cuidado especial com a higiene.
2. Pratique distânciamento social. Não beije, não abrace, não aperte a mão e evite aglomerações;
3. Isolamento domiciliar: fique em casa, no mínimo por 14 dias, diante de qualquer sintoma de gripe e promova as medidas de prevenção rigorosamente. Não precisa pânico;
4. A mídia séria precisa atuar contra as Fake News e fazer reportagens diárias sobre o problema, além de esclarecer a população, principalmente as pessoas que moram em comunidades mais carentes. Esse vírus não pode chegar nos guetos;
5. As autoridades tem que continuar a lançar os boletins diários;
6. Monitorar rigorosamente as entradas dos estados e do país. Isso inclui impedir o atracamento de cruzeiros, colocar em isolamento por 15 dias todas as pessoas vindas de São Paulo e Rio de Janeiro, fechar fronteiras para viajantes de países em quarenta, exceto brasileiros;
7. Recomendar que pessoas evitem ou adiem ao máximo viagens para para as cidades do interior baiano;
8. Fazer um planejamento para os residentes que viajaram para o exterior e para estados com transmissão comunitária e vão retornar ao Brasil.
A parlamentar também fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que “além de minimizar os efeitos graves da pandemia, que pode levar a mortes, não faz os investimentos necessários em saúde”.
Fabíola acrescenta que “R$33 milhões (enviados) são irrisórios para o Governo da Bahia preparar sua rede de saúde pública para atender dos casos mais leves, aos casos mais graves”. Por fim, apesar das atitudes irresponsáveis do presidente, reconhece que “o Ministério da Saúde está tomando medidas acertadas”.