Uma cartilha divulgada nesta quarta-feira (01/04) pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, recomenda o trabalho virtual a “profissionais do sexo”. O material voltado para o público LGBT recomenda que as medidas sejam adotadas enquanto durar a pandemia do coronavírus.
O texto diz que “trabalhadores autônomos, profissionais do sexo e pessoas sem renda fixa infelizmente são mais prejudicados durante as recomendações de quarentena” . O ministério ainda afirma: “Mas não é na crise que nascem as boas ideias? Se tiver que trabalhar, converse com seus clientes, tente a opção do serviço virtual”.
A cartilha também vai contra a retomada das atividades defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro e diz que é “importante manter o isolamento social”. Além disso, destaca que “não há cura milagrosa” e aponta o Ministério da Saúde como fonte de informação.
A cartilha, que é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), apresenta informações gerais sobre a prevenção ao Covid-19 e sobre os sintomas da doença.
“Esse material é uma produção da SNPG no sentido de orientar e auxiliar a população para a prevenção e as atitudes em relação a essa pandemia. A importância da prevenção, diante de todas as problemáticas que a população LGBT vive, na questão da vulnerabilidade, da dificuldade em relação a outras situações sociais e da própria saúde da população LGBT”, explicou a diretora do Departamento de Promoção de Direitos LGBT, Marina Reidel.
Algumas das orientações são o não compartilhamento de objetos como copos, “bitucas” de cigarro e objetos pessoais. A cartilha também relembra a importância de sempre usar preservativos durante relações sexuais, para evitar a transmissão de ISTs.
Outras dicas de como aproveitar a quarentena são: fazer exercícios em casa, assistir a festivais de música online, praticar a fé e fazer alguns dos várius cursos que têm sido disponibilizados gratuitamente na internet.