Cinco vereadores de Salvador ainda não definiram a vida partidária e com isso, o grupo corre sério risco de não disputar o pleito desse ano. A situação é gravíssima. Marcelle Moraes, Henrique Carballal, Beca, Sabá Carvalho e Ana Rita Tavares vivem um verdadeiro drama, pois o prazo de filiação termina no dia 4 de abril, próximo sábado. Caso não consigam um lar, adeus reeleição.
Apadrinhado do vice-prefeito Bruno Reis, Beca tenta ingressar no Patriota, que já bateu pé firme que não aceita. Na dividida, pode ir pro DEM. O edil tem uma conversa marcada nesta quinta-feira (02/03), no Palácio Tomé de Sousa, para tratar do tema.
Ex-aliada de ACM Neto, Ana Rita Tavares pretende entrar no Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi rejeitada pela Executiva Municipal. Agora, resta uma articulação junto aos dirigentes estaduais. É possível que o governador Rui Costa entre em campo para resolver o problema.
Outro que foi pego de surpresa foi o vereador Sabá, que pretende disputar a eleição pelo Partido Verde (PV). Porém, a Executiva Municipal da legenda decidiu que ele não fica na sigla e do contrário, há risco de uma saída em massa. Ou seja, o partido pode não conseguir o coeficiente para eleger representante. Sabá chorou, implorou ajuda ao vice-prefeito e agora espera o desenrolar dos próximos capítulos.
Com a visão mais ligada as pautas de esquerda, Henrique Carballal deseja e namora o PDT de Ciro Gomes, Félix Júnior e Leo Prates. Porém, sua filiação vai muito além da eleição de vereador e no seu caso, a demora é maior.
Eleita em 2016 com 15.727 votos, Marcelle Moraes também está apreensiva. Busca ingresso para entrar no PDT ou PSDB, mas a situação não é fácil. Dirigentes afirmam que a entrada da vereadora, automaticamente, representa menos uma vaga, ou um déficit de 15 mil votos.