Informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dos seus filhos vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), além dos ministros Abraham Weintraub (Educação) e Damares Alves (Direitos Humanos), do empresário Luciano Hang, e do deputado federal Douglas Garcia (PSC-RJ) também vazados pela Anonymous Brasil, célula do grupo internacional de hackers mais famoso do mundo. Mais de 800 mil citações ao grupo já foram feitas no Twitter.
Entre os dados estão os números dos celulares, CPFs (Cadastros de Pessoa Física) endereços, bens declarados, participação em empresas e até dívidas. Todos foram compilados em um documento no Pastebin.
Revoltado, o deputado federal Douglas Garcia disse que o ato foi criminoso. “Para que colocar os meus familiares em risco? Para que divulgar o endereço de minha casa? Os lugares em que trabalhei? Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorrência”.
Cerca de uma hora após a ação, a conta do Twitter da Anonymous Brasil foi retirada do ar , mas uma nova foi feita e grupo ainda fez uma piada com o slogan do presidente: “Hack acima de tudo, dados acima de todos”. Também afirmou que que “os verdadeiros terroristas são Bolsonaro, Donald Trump e Eduardo Bolsonaro”.
https://twitter.com/AnonymouBr1/status/1267654950999515136
#Anonymous nos protestos
O grupo Anonymous apoia os protestos espalhados pelos Estados Unidos iniciados após a morte do negro George Floyd, que foi brutalmente assassinado por um policial branco. O agente de segurança impediu a vítima de respirar com o joelho no pescoço de Floyd por mais de oito minutos. A onda de manifestações já ocorre há 7 dias e dezenas de viaturas da polícia foram queimadas.
No sábado (31/05), o grupo Anonymous publicou um vídeo e promete a expor crimes cometidos por policiais em todo o mundo.