A suposta invasão a um hospital de campanha no município de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador (RMS), foi tida pelo deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) como uma “ação inoportuna e politiqueira”. Nesta terça-feira (17/06), ao tomar conhecimento do vídeo publicado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Marcelinho não poupou críticas ao colega de parlamento Capitão Alden (PSL).
“Não é momento para politicagem, para ameaças e nem para debates estéreis. Precisamos juntar forças para salvar vidas e não causar ainda mais dor. Usar a dor para se aparecer é algo abominável, e foi isso que ficou demonstrado no vídeo. Mas ele acabou fazendo o que o seu chefe mandou”, ironiza Veiga ao se referir ao presidente Bolsonaro (sem partido) que tem incentivado a invasão a hospitais pelo país.
Marcelinho frisa que a Bahia possui órgãos de controle para fiscalizar os hospitais e qualquer tipo de contrato que envolva o poder público estadual, como o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Qualquer irregularidade será contestada. Neste momento de crise precisamos evitar expor as pessoas, profissionais e autoridades que estão na linha de frente desta pandemia”.
O deputado do PSB completa dizendo que “não há necessidade de um deputado se dirigir a um hospital para filmar leitos e expor pacientes. Isso, sem contar, o alto risco de contaminação que pode ocorrer nesses casos. A conclusão é que essa ação infeliz dele parece muito mais a realização do desejo do presidente, do que de qualquer suposta irregularidade que exista no município”.
Nota do Capitão Alden
O deputado estadual Capitão Alden mantém seu posicionamento firme quanto às suas atribuições enquanto representante do Poder Legislativo Estadual. O parlamentar é o único entre os 63 deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) que tem cumprido todas as funções do cargo, especialmente, a fiscalização dos atos do Poder Executivo Estadual. Graças às investigações feitas por Alden diversos processos de aquisições e pagamentos duvidosos foram denunciados, a exemplo do contrato de 2.8 milhões de reais, a denúncia feita ao Ministério Público (MP) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que resultou na anulação do referido contrato. “Não irei fechar os olhos para irregularidades e tão pouco utilização do momento de pandemia para gastos exorbitantes com supostas desculpas que são para as unidades de saúde”, pontua Alden.
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