O senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), teve seus bens declarados indisponíveis nesta sexta-feira (19/06). O petista responde a uma ação no âmbito da Operação Lava Jato, que apura a doação ilegal de R$ 3,5 milhões, da Odebrecht, por intermédio da cervejaria Petrópolis, para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores de 2014.
A decisão sobre os bens de JW foi determinada pelo juiz Glauco Dainese de Campos, titular da 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador. O político é investigado por improbidade administrativa em investigação movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
NOTA À IMPRENSA
Informamos que o senador Jaques Wagner recebeu com surpresa a decisão de bloqueio parcial de valores. Decisão já revista pelo próprio magistrado que, de ofício, determinou o desbloqueio da quase totalidade da quantia em nome do senador.
Causa estranheza o fato de o processo, que estava mantido sob sigilo, tenha sido divulgado antes de ouvir o maior interessado, que é o senador. Trata-se de matéria requentada, uma vez que processo criminal sobre o tema já foi arquivado e o eleitoral segue em curso. Mesmo assim, determinaram um bloqueio de valores fruto de um processo ajuizado há seis meses sobre supostos fatos de seis anos atrás.
O senador considera que vivemos tempos estranhos no Brasil, em que processos são mantidos sob sigilo até das partes, mas divulgados para causar confusão na opinião pública.
De toda forma, a decisão será objeto de recurso e o senador permanecerá, como sempre esteve, à disposição para os esclarecimentos que forem necessários.
Salvador, 19 de junho de 2020.
Assessoria de Comunicação
Senador Jaques Wagner (PT-BA)