Moradora de Piemonte, na Itália, Mariangela Cerrato, 53 anos, foi presa após adulterar a bebida de uma colega de trabalho. A mulher trabalhava como corretora em uma seguradora e drogou a outra por nove meses.. Ela passou a ouvir boatos de que haveria corte de funcionários. Com medo, decidiu agir. Ela começou a se oferecer para buscar café para os colegas. Por exercer as mesmas funções que sua vítima na empresa, iniciou o processo criminoso.
De acordo com o site Aventuras na História, no momento do preparo do café, Mariangela inseria pó de benzodiazepina na bebida da colega. Não demorou muito para a vítima perceber uma mudança na rotina, até que um dia bateu com o carro em uma árvore.
Ao procurar um médico, descobriu que não havia nada de diferente em seu organismo. Desconfiada, tirou alguns dias de folga e notou que sentia-se melhor.
“A droga induz fadiga, dores de cabeça, tontura e dores musculares, e o ritmo de trabalho da minha cliente diminuiu depois que ela bebeu os cappuccinos”, disse o advogado da mulher, Cristiano Burdese.
O objetivo de Mariangela era tirar a colega de cena e garantir seu trabalho na empresa. Mas a vítima descobriu tudo ao retornar: aceitou o café preparado pela outra e deixou uma dose a fim de levar o líquido para análise.
Descobriu-se, então, que o cappuccino continha quantidade “extremamente alta” da droga. A mulher acionou a polícia, que decidiu filmar a ação de Mariangela. Mesmo com a prova, a italiana negou, mas foi presa.
O julgamento dela ocorreu recentemente, embora o crime tenha ocorrido em 2017. Condenada, ela descobriu no tribunal que, na época, a empresa não tinha planos de demitir funcionários e, sim, de recrutar novos trabalhadores.