“Rogue One”, o primeiro spin-off de “Star Wars”, nasce de uma frase da cartela de abertura de “Uma Nova Esperança” (1977), o primeiro filme da saga. Descendo em cascata, com o tema clássico ao fundo, as letrinhas em amarelo descrevem uma guerra civil. Se “O Despertar da Força” (2015) representou uma bem-sucedida transição da franquia para a era Disney, “Rogue One” tenta dar um passo além. Ser o filme de guerra sombrio e dramático que os fãs nunca viram.
Diz a abertura de “Uma Nova Esperança”: “Durante a batalha, espiões rebeldes conseguiram roubar os planos secretos da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte, uma estação espacial blindada com poder suficiente para destruir um planeta inteiro”. Pronto. A sinopse de um possível novo filme da franquia sempre esteve ali, nas primeiras linhas do primeiro longa.
Guerra nas estrelas, na terra e no céu:
“Rogue One” é sobre esses heróis completamente humanos, capazes de fazer frente a Darth Vader e seu reino de terror. A ideia do novo filme é construir uma ponte entre “A Vingança dos Sith” (2005) e “Uma Nova Esperança” (1977). Quem conhece um pouquinho de “Star Wars” já começa a especular:
Todos morrem ao fim do filme? Onde estão a Princesa Leia e Darth Sidious nisso tudo? É possível que esse Darth Vader seja o mais cruel da história da franquia? O segredo do spin-off parece se esconder exatamente na falta de segredo. “Rogue One” já tem antecessor (“Sith”) e sequência (“Esperança”). Resta, agora, entender as miudezas da guerra estelar. Seus heróis, mártires e vilões.