Durante almoço com cerca de 40 profissionais de imprensa nesta segunda (19) na Assembléia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, fez um balanço do ano. Entre as atividades destacadas, 211 sessões plenárias, 1.642 discursos e pelo menos 209 proposições apreciadas em plenário. No discurso, revelou que desistiu da pré-candidatura para o Senado em detrimento de disputar uma vaga para Câmara Federal.
“Deputado federal depende exclusivamente do povo. Como eu sentir que o PSD e o PP se uniram para me derrotar na eleição para a presidência da Assembléia, eu achei por bem desistir. Se na Assembléia eles fizeram isso, imagine se eu fosse candidato ao Senado”, cutucou.
Nilo explicou ainda o motivo de concorrer mais uma vez ao cargo de presidente da ALBa.
“Eu conversei com os deputados, os amigos e os familiares e decido ser candidato mais uma vez. Muitos deputados, maioria esmagadora, me pediram para sair candidato mais uma vez. Nesse momento que o país vive um momento turbulento é importante ter alguém experiente. Tenho apoio já de 30 deputados e devo contar com o apoio da oposição. As negociações estão muito bem encaminhadas. Eu quero chegar a 51 votos”, afirmou.
Sobre o andamento da Assembléia Legislativa, disse que 2016 “foi o ano que mais votamos projetos de deputados. Eu sancionei mais de 20 projetos de deputados”.
Ele afirmou também que na Casa “sempre fizemos tudo combinado com o líder da oposição. O Governo tem uma base consolidada e a oposição a base muito aguerrida”.
O presidente comemorou o ranking de transparência elaborado pelo Enccla.
“Nós somos a terceira assembléia mais transparente do país. A Alba é uma Casa que funcionou dentro da normalidade. E esse ano não tivemos suplementação. Esse ano eu cortei na carne. Não damos aumento aos servidores por causa da crise”.
Nilo afirmou ainda que este foi o “ano mais difícil dos últimos 50 anos, devido a crise econômica, que é fruto de uma crise política “.
Para ele, o “ano de 2017 vai ser muito mais difícil sem dúvida nenhuma. A inflação caiu devido a falta de poder aquisitivo do povo brasileiro”.