O deputado estadual soldado Prisco, coordenador geral da Aspra, criticou o anúncio de vacinação dos policiais pelo governo baiano. Segundo ele, não reflete as reais necessidades dos militares.
“O anúncio ocorreu de forma açodada, sem planejamento, para abafar desastre das últimas ações policiais. Caso contrário, deveriam priorizar os militares que estão na área e grupo de risco, conforme propõe a nossa ação judicial”, disparou Prisco.
Conforme o parlamentar, a vacinação dos militares decorreu de decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) formada pelos municípios baianos e Estado da Bahia. “Isso demonstra que os estados e os municípios têm autonomia de modificar a ordem de vacinação, dentre os grupos prioritários estabelecida no plano nacional de vacinação. Demonstra que faltava era vontade política e de repente, com a morte do Soldado Wesley, a vontade política nasceu”, afirmou o parlamentar.
A vacinação dos policiais é tema de ação judicial da Aspra. A peça processual também alerta para o alto índice de mortes por contaminação Covid entre PMs, superior inclusive aos dos profissionais da área da saúde. “Mais uma vitória que não veio à toa. Veio com luta e após perdermos um dos nossos, executado. Vamos continuar lutando”, afirmou Prisco.