O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele, com diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), dados oficiais indicam que o vitiligo alcança 1% da população mundial. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas convivem com a doença.
É uma doença autoimune. Você tem por essa autoimunidade uma perda de melanócitos (que são as células que produzem a melanina). Então você tem uma despigmentação”, explica Beni Grinblat, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia e médico do Hospital Albert Einstein.
O vitiligo não tem cura, no entanto, existem várias formas de tratamento que ajudam a melhorar a aparência da pele, reduzindo a inflamação do local e estimulando a repigmentação das regiões afetadas, como imunossupressores, corticoides ou fototerapia, por exemplo, orientados pelo dermatologista.
Sintomas de vitiligo
O principal sintoma do vitiligo é o surgimento de manchas esbranquiçadas em locais mais expostos ao sol, como mãos, rosto, braços ou lábios e, inicialmente, costuma surgir como uma mancha pequena e única, que pode aumentar em tamanho e em quantidade caso o tratamento não seja realizado. De acordo com o local em que as manchas aparecem, o vitiligo pode ser classificado como:
Unilateral ou segmentar, quando acontece apenas em um dos lados do corpo;
Bilateral ou não-segmentar, em que as áreas esbranquiçadas surgem nos dois lados do corpo.
Os sintomas de vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, mas podem surgir em qualquer idade e em qualquer tipo de pele, embora seja mais frequente em pessoas de pele mais escura. Além disso, apesar de na maioria dos casos ser notada apenas a presença de manchas brancas na pele, algumas pessoas podem também perder a coloração dos pelos e cabelos e alteração na sensibilidade do local.