O deputado estadual soldado Prisco, em vídeo que circula nas redes sociais, exige posição enérgica do secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, em relação aos assassinatos dos policiais militares, Alexandre José Ferreira Menezes Silva, Shanderson Lopes Ferreira e Vítor Vieira Ferreira Cruz.
Conforme o parlamentar, o secretário de segurança tem agido com descaso e usa discurso “ilusório”, “fora da realidade”. “Queremos Justiça. Enquanto nossos policiais estão nas ruas morrendo, o secretário e o governador vão para a mídia para defender como solução a legalização da maconha e acusar política armamentista de responsável pela incompetência que é do Governo do Estado. Wesley morreu denunciando o descaso e nós denunciamos todos os dias”, afirmou.
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“A resposta tem que ser dada e não maquiada como gostam de fazer, montando blitz em vias principais. A resposta tem que ser dada e tem que ser enérgica, doa a quem doer. Não podemos permitir que nossos irmãos sejam abatidos nas rondas da forma que estão”, analisou Prisco.
Unidade da PM de Cajazeiras foi condenada pelo Corpo de Bombeiros
Conforme o parlamentar, 152 policiais militares se desdobram para garantir a segurança de 670 mil moradores distribuídos nos bairros das Cajazeiras, Águas Claras, Boca da Mata e Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4. “Isso sem qualquer infraestrutura”, completou.
O parlamentar lembra que há anos chama a atenção para a situação precária enfrentada por policiais de Cajazeiras. O maior bairro da Bahia, Cajazeiras, tem instalações da unidade policial militar em condições precárias e estrutura condenada pelo Corpo de Bombeiros.
Em visita este ano a unidade, verificou-se infiltrações, goteiras, fiações soltas, parte elétrica completamente comprometida e alojamento abafado, insalubre, sem ventilação, que só cabem dois militares por vez, iluminado, uma única lâmpada, com “gato” de luz. “Os alojamentos são como uma estufa, sem ventilação. Diversas áreas da unidade estão interditadas e isoladas por risco aos próprios militares”, reclamou.
Policial baleado durante operação em Águas Claras não resiste