Mais uma péssima partida, mais uma decepção para a torcida, mais um resultado negativo e mais uma vez, o time taticamente perdido. Assim foi o Bahia contra o Cruzeiro, neste sábado (10/06), na Arena Fonte Nova. Nenhuma novidade. O diferencial é que dessa vez a equipe não foi prejudicada pela arbitragem. Muito pelo contrário, os tricolores devem estar até felizes com o pernambucano Rodrigo José Pereira de Lima, que anulou um gol dos visitantes com alegação de impedimento. Além disso, dessa vez graças ao VAR, cancelou um pênalti que havia marcado. Os dois lances foram nos acrescimentos do segundo tempo.
Mais de 34 mil pessoas compareceram ao estádio e assistiram ao jogo válido pela 10ª rodada. Trata-se do sexto confronto consecutivo do Esquadrão sem vencer no Campeonato Brasileiro. O placar foi 2 a 2. Para o Bahia, marcaram Kayky e Arthur Cabral. Já para os mineiros, os felizardos foram Bruno Rodrigues e Wesley.
O time e o jogo? O Bahia acumulou erros de passes e um sistema defensivo frágil, que carece de garra e um frente-de-zaga com vontade de ganhar. A armação das jogadas é outro problema. Sozinho, Thaciano não consegue render o suficiente para conquistar três pontos. O destaque positivo, além de Thaciano, são os laterais. Ryan e Cicinho são esforçados, tentam e buscam o ataque, que tem como referência Everaldo. Mais uma vez, este não entrou em campo.
É preciso admitir que a culpa de mais um vexame não é somente de Renato Paiva, que pode até ser um bom técnico para o Manchester City. O resumo é que o conjunto da ópera é ruim demais. Sou mais o ‘Nova Geração Esperança’, time amador da Boca do Rio. É preciso investir pesado em meias, atacantes, zagueiros e claro, treinador. Do contrário, o cenário é de segundona.
Com o resultado, o Tricolor ocupa a 15ª posição com 9 pontos e pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. O jeito agora, imagine aí, é torcer contra Goiás, América-MG e Vasco. O próximo compromisso é no dia 21 de junho contra o Palmeiras, também na capital baiana. Mais uma vez, oremos!
