Nova meta de inflação vai contribuir para o crescimento econômico

Com a queda da inflação nos últimos meses, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu, nesta quinta-feira (29), a meta de inflação para os próximos anos, decisão que foi aplaudida por grande parte dos especialistas. Atualmente em 4,5%, a meta inflacionária passa a ser de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020.

Ex-diretor do Banco Central, o economista Carlos Eduardo Freitas ressaltou a importância da mudança. “Isso [a redução] só ajuda nessa janela de oportunidade que o Brasil tem de reduzir sua taxa de inflação. Não há nenhuma razão para que tenhamos uma taxa de inflação de 4%, 4,5%”, disse.

Dos outros 25 países que adotaram o regime de metas de inflação, o Brasil é um dos que persegue uma das taxas mais altas, maiores até mesmo que de países emergentes. Durante entrevista coletiva em que a nova meta foi anunciada, a equipe econômica reforçou que, com a redução – a primeira em 14 anos – o País passa a se adequar aos padrões internacionais.

“A única razão para ter inflação é tributar os pobres. Quanto menos inflação menos tributos sobre os pobres”, comentou, em entrevista ao Portal Brasil.

Credibilidade e segurança

Freitas acrescentou que uma meta menor de inflação confere maior credibilidade ao País e contribui para o crescimento econômico. “É mais desenvolvimento econômico, mais confiança. O que significa que vamos colher esse frutos em 2018, 2019, 2020, em termos de mais investimento. É um plantio para o futuro”, disse.

Mesma opinião tem o economista-chefe do banco de investimentos Haitong, Jankiel Santos. Para ele, a segurança de que o Banco Central continuará com uma política de combate à inflação consistente nos próximos anos ajudará na retomada da economia. “Isso pode trazer maior volume de investimento, mais crescimento”, explicou.

Juros mais baixos

O economista do banco de investimentos apontou ainda que a manutenção da inflação em níveis baixos, conforme determina a nova meta de inflação, pode resultar em taxas de juros mais baixas o que, na prática, se traduz em mais crescimento econômico.

Principal instrumento do Banco Central para combater a inflação, a taxa básica de juros, a Selic, vem caindo nos últimos meses, diante da trajetória de queda dos preços. Atualmente, a taxa está em 10,25% ao ano e a previsão dos analistas é de que ela encerre 2017 em 8,50%.

Na visão do eonomista Raul Velloso, a medida é positiva para a economia. “Toda vez que você reduz é bom porque você procura perseguir uma inflação menor”, resumiu.

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