A inflação, que representa o aumento dos preços dos produtos, teve uma queda histórica em Salvador. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatísticas (IBGE), houve desaceleração (aumento menor que o mês anterior), ficando em cerca de 0,13%. Este é o menor número para a capital baiana e região metropolitana desde janeiro de 1995, quando o Brasil passou a adotar o real.
Se considerarmos todo o país, os soteropolitanos tiveram o segundo menor índice, empatado com Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e atrás apenas de Brasília. A inflação geral brasileira foi de 0,42%.
O que ficou barato?
Ainda segundo o IBGE, o que ficou mais barato foi a conta de luz. O órgão analisou uma queda de 9,11% nas contas das residências. Além disso, o setor de habitação, como aluguéis, ficaram 2,26% mais baratos, e o setor de transportes, que envolve desde passagens a combustíveis, cairam 0,66% em Salvador. A passagem aérea, por exemplo, ficou 15,18% mais barata.
Por outro lado, nem tudo caiu de preço. A banana-prata, por exemplo, pesou no bolso, com aumento de 18,07% no preço. As frutas, no geral, subiram 8,34% e fizeram com que a alimentação encarecesse 1,38%.
As carnes (2,67% mais caras), cereais, leguminosas e oleaginosas (7,64%), e tubérculos, raízes e legumes (4,63%) também não ajudaram. A alta dos planos de saúde (0,78%) e dos produtos farmacêuticos (0,86%) também foram notadas.
Considerando os últimos 12 meses, a somatória da inflação ainda é ruim na Bahia: o aumento total foi de 3,49%. Isso está abaixo da média brasileira, de 4,51%.