Policiais civis do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) conseguiram estourar um dos laboratórios de drogas do traficante Márcio Silva dos Santos, conhecido como Cavalo ou Márcio Barraco, apontado como um dos principais líderes da criminalidade no estado da Bahia. A operação ocorreu nesta segunda-feira, no bairro de Engomadeira. Ao todo foram encontrados 100kg de maconha, 1,5kg de crack e ainda 300g de cocaína.
O delegado André Garcia, da Coordenação de Narcóticos do Draco, informou que farto material para embalagem e distribuição de drogas, estava no local também. Foram encontradas 63 balanças de precisão, 15 potes contendo fermento químico em pó e 500 pinos para acondicionar cocaína.
No imóvel também havia 85 munições para calibres 45, pistolas 9mm e 380, e dois carregadores, 28 tesouras, oito bacias, um liquidificador, barbantes e três mil embalagens plásticas. O laboratório tinha capacidade para processar mais 200 quilos de droga por dia, movimentando mensalmente mais de um milhão de reais. “Historicamente a região movimenta grandes quantidades de entorpecentes, pois vende para usuários e grandes traficantes, em toda capital baiana”, afirmou André Garcia.
O traficante Cavalo não foi encontrado e está foragido. De acordo com uma fonte do Informe Baiano, ele é o líder da facção criminosa Comando da Lajinha e atua de forma independente. Ou seja, não é subordinado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), principal distribuidor de drogas do país.
A suspeita é que a droga do Comando da Lajinha é oriunda de países que fazem fronteira com o Brasil. O traficante Cavalo possui um mandado de prisão preventiva por tráfico em aberto e é procurado há mais de 5 anos.
Parceiro de Cavalo cai no cartucho
Em 23 de maio, guarnições da Rondesp Central conseguiram êxito após uma intensa troca de tiros no bairro de Engomadeira, na rua Santo Agostinho, onde terminou morto o traficante Maurício Santos Cavalcanti, o Gordo ou Rabicó juntamente com outros dois homens. Ambos foram socorridos para o Hospital Geral Roberto Santos, mas não resistiram. Gordo era o braço direito de Cavalo. Logo após o auto de resistência, Cavalo chegou a determinar toque de recolher e queima de ônibus na região. Mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) agiu rápido e conseguiu frustrar os planos dos criminosos.
Maurício Santos Cavalcanti, parceiro de Cavalo, morto em confronto com a Rondesp
