Uma delegação formada por jovens talentos do vôlei de praia baiano viajou para Aracaju, capital sergipana, onde vai disputar, até a próxima quarta (21), a primeira etapa do Campeonato Brasileiro Sub-17 da modalidade. A participação do grupo conta com transporte disponibilizado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), que é vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Ao todo, a delegação é composta por três duplas femininas e duas masculinas, além do técnico Estácio Marcos e do diretor de vôlei de praia da Federação Baiana de Voleibol (FBV), Etiene Martins. Entre os destaques da equipe, estão as “Marias” (Maria Antônia e Maria Fernanda Aguiar), dupla feminina de gêmeas que ocupa atualmente a segunda colocação nos rankings nacionais sub-17 e sub-19, além de serem consideradas fortes candidatas ao pódio.
Também integram a equipe a jogadora Suane, que viaja ao lado da novata Maria Vitória, em uma parceria que promete bons resultados. No masculino, chama atenção o jovem atleta de Alagoinhas, João Pedro Freitas, de apenas 14 anos e com quase 1,90m de altura, que disputará ao lado de João Paulo Silva, de 16 anos, atleta experiente apesar da pouca idade. João Pedro é, inclusive, contemplado pelo programa Bolsa Esporte, do Governo do Estado, através da Sudesb. As demais duplas são Maria Eduarda Aguiar e Natalia Barradas no feminino e Gabriel Almeida e Samuel Muniz no masculino.
A competição em Aracaju marca o início do circuito nacional Sub-17 de 2025 — que terá apenas duas etapas ao longo do ano, sendo a segunda prevista para dezembro, em Saquarema, no Rio de Janeiro, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol. O técnico do grupo contou detalhes sobre a expectativa da participação baiana e o desenvolvimento da modalidade no estado em sua participação ao Sudesbcast, podcast de esporte da Sudes.
“A presença da Bahia nesse tipo de torneio é essencial. É a partir dessas competições de base que surgem os grandes nomes do esporte. Sem o apoio da Sudesb, a nossa participação seria bastante limitada. Com essa parceria, conseguimos levar mais atletas e até técnicos, o que contribui diretamente para o desenvolvimento do vôlei de praia baiano”, afirma Estácio Marcos.
