Após a repercussão da prisão de Marlon Brandon Coelho Couto Silva, o MC Poze do Rodo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) divulgou, nesta sexta-feira (30/05), um vídeo oficial em resposta às críticas contra a operação. O cantor é apontado como integrante do Comando Vermelho (CV) e na ficha de entrada do presídio afirmou que queria ficar na ala da facção.
“Não pode transformar bandido em herói”, escreveu a PC e a frase rapidamente viralizou nas redes sociais.
A publicação foi feita nos perfis oficiais da PCERJ, acompanhada da legenda: “Mais uma vez, a Polícia Civil RJ vem desmistificar narrativas antipolícia. A instituição age com base na lei, sem distinção de cor, credo, classe social…”
No vídeo, a Polícia Civil esclarece que a prisão de Poze não tem relação com o gênero musical funk, mas sim com crimes como: apologia ao crime, associação ao tráfico de drogas e uso da música como ferramenta de propaganda da narco cultura.
“Criminoso é criminoso, independente de cor, religião ou de onde mora. Ele foi preso por fazer apologia à facção criminosa, incentivar guerras territoriais e associar sua imagem a bandidos armados”, diz um dos trechos.
Arte não é escudo para crime
A corporação enfatiza que liberdade de expressão não significa imunidade penal, e que a utilização da arte como instrumento para promover o crime e o tráfico não será tolerada.
A Polícia também reforça que as investigações continuam, buscando identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos utilizados como fachada para atividades criminosas.
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