Nesta quinta-feira (24), o vereador Téo Senna (PSDB) reagiu aos dados divulgados pelo Anuário de Violência 2025, que revelam o avanço da criminalidade na Bahia e colocam o estado como destaque negativo no ranking das cidades mais violentas do país. Segundo o levantamento, nove municípios baianos figuram entre os 20 com maiores taxas de mortes violentas por 100 mil habitantes em 2024.
Para Senna, os dados evidenciam o colapso da política de segurança pública do governo estadual, comandado pelo PT há quase duas décadas. “Esse é o resultado de uma gestão que falhou em proteger sua população. A Bahia virou sinônimo de medo, insegurança e descaso. A população está refém da violência e o governo parece ter aceitado essa realidade como algo normal”, criticou.
Entre os dados mais alarmantes, Jequié aparece como a 2ª cidade mais violenta do Brasil, com uma taxa de 77,6 mortes por 100 mil habitantes. Em seguida vêm Juazeiro (3º lugar, com 76,2), Camaçari (4º, com 74,8), Simões Filho (7º, com 71,4) e Feira de Santana (10º, com 65,2). Também figuram no ranking Porto Seguro (14º, com 59,7), Santo Antônio de Jesus (17º, com 57,7) e Ilhéus (19º, com 54). A capital Salvador aparece na 20ª posição nacional, com uma taxa de 52 mortes violentas por 100 mil habitantes.
Para o vereador, os números expõem um modelo falido de segurança pública. “A Bahia concentra 40% das cidades mais violentas do país. Isso não é coincidência, é consequência. É a prova de que a política de segurança do PT é incompetente, desconectada da realidade e indiferente ao sofrimento das famílias baianas”, disparou.
Segundo o vereador, é preciso investir em inteligência policial, valorização das forças de segurança, integração entre os municípios e ações preventivas voltadas à juventude. “Chega de propaganda e desculpas esfarrapadas. O povo quer viver em paz, quer trabalhar, estudar e andar nas ruas sem medo”, concluiu.