O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, criticou o governador Jerônimo Rodrigues (PT) nesta quinta-feira (24), após a divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025. Em vídeo publicado nas redes sociais, Neto afirmou que o petista não tem capacidade de garantir segurança, paz e tranquilidade à população da Bahia.
Segundo o levantamento, a Bahia lidera, mais uma vez, o ranking nacional de homicídios, com 6.036 mortes registradas em 2023. Além disso, cinco das dez cidades mais violentas do Brasil estão no estado.
“Governador Jerônimo Rodrigues, deixa eu te fazer uma pergunta: o senhor acha normal a gente ligar a televisão e pela milésima vez ter que assistir que a Bahia está em primeiro lugar em violência no Brasil? Pois é, hoje saíram os dados do Anuário da Segurança Pública e, infelizmente, a Bahia, mais uma vez, é líder em número de homicídios em nosso país”, disse.
O líder oposicionista destacou que os dados refletem um cenário persistente e criticou o silêncio do governador diante da escalada da violência. “A Bahia tem cinco das dez cidades mais violentas de todo o nosso país, e definitivamente, governador, não é coincidência a Bahia ser governada há quase 20 anos pelo seu partido e agora governada por você”, afirmou.
Neto disse ainda que o sofrimento atinge principalmente a população mais vulnerável: “Nós temos acompanhado todos os dias a dor e o sofrimento das pessoas em nosso estado, sobretudo dos mais pobres, das pessoas que vivem nas periferias, das pessoas que vivem no interior.”
ACM Neto reforçou que o atual governador não tem preparo para enfrentar a crise na segurança. “Enquanto isso, o governador repete a mesma atitude, fecha os olhos, finge que nada está acontecendo, que está tudo bem. Governador Jerônimo Rodrigues, eu não aguento mais, como cidadão, ver a Bahia ocupar as páginas policiais do nosso país. E pra tudo isso mudar, não há outro caminho, porque você não tem a capacidade de nos governar, de nos liderar e de oferecer segurança, paz e tranquilidade para o povo baiano.”