Praticar exercícios três vezes por semana é um hábito saudável, mas não significa, necessariamente, estar livre dos riscos do sedentarismo. O alerta é do cardiologista Santiago Nunes, que chama atenção para o chamado sedentarismo oculto — uma condição que pode afetar até quem treina regularmente.
Segundo o especialista, a cardiologia funcional integrativa reforça que o corpo humano não foi feito para permanecer longos períodos parado, mesmo que intercale momentos de alta intensidade, como um treino na academia.
“O corpo não suporta ficar sentado por muitas horas seguidas”, explica o médico.
Estudos mostram que a inatividade prolongada desacelera o metabolismo, prejudica a circulação e aumenta a resistência à insulina — fatores que elevam o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.
Como driblar o sedentarismo oculto
O Dr. Santiago recomenda incluir mais movimento no dia a dia com atitudes simples, como:
Levantar-se a cada hora
Substituir escadas rolantes por degraus
Caminhar durante ligações
Alternar momentos de trabalho sentado e em pé
O cardiologista ressalta que não basta avaliar apenas a frequência dos treinos: é preciso analisar também o contexto metabólico, hormonal e inflamatório de cada pessoa para garantir uma real proteção contra os danos do sedentarismo.