Dezenas de pessoas a caíram em um golpe no qual uma mulher cobrava até R$ 2 mil para garantir a contratação de vigilantes e brigadistas na empresa Confederal, ligada ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE). A acusada, Luciana Nunes de Lima, criou um grupo de WhatsApp com pelo menos 175 pessoas – todas teriam sido enganadas por ela com a garantia de emprego fácil em Brasília.
De acordo com reportagem do Metrópoles, Luciana usava o nome do deputado distrital Chico Vigilante (PT). Segundo ela, o político estava ciente de todo o processo e ajudaria nas indicações. Por mais de uma vez, ela enviou ao grupo vídeos do parlamentar defendendo a categoria. O parlamentar disse que nunca viu Luciana e vai acioná-la judicialmente.
“É lamentável alguém se aproveitar da fragilidade de pessoas desempregadas para lucrar. É mais revoltante ainda usar meu nome para essas maracutaias. Vou processá-la, com certeza”, afirma.
A marginal marcava reuniões com regularidade, recolhia documentação, distribuía escalas de serviço do “novo” trabalho e até pedia voluntários para ajudar a pegar carregamentos de uniformes. Porém, sempre de última hora, inventava justificativas para protelar a apresentação nas empresas que mantinham contrato com a Confederal. Até greves na cidade – como as dos rodoviários e dos bancários – eram usadas como desculpa.
Um grupo de pessoas enganadas por Luciana pretende se reunir e registrar, ainda nesta semana, uma ocorrência na Coordenação de Repressão a Fraudes (Corf), da Polícia Civil do Distrito Federal.
Com informações do Metrópoles]]>