Refletir com a comunidade em geral a construção da política pública de educação e debater elementos que orientem mudanças no sistema educacional de Lauro de Freitas é a grande proposta dos ciclos de discussão “A escola que temos e a que queremos”. Os encontros estão acontecendo nos seis polos educacionais da cidade.
Até agora foram realizados três debates: Itinga I, Parque São Paulo e Itinga II. Os próximos são Portão, dia 17, na Escola Pedro Paranhos; Areia Branca, dia 18, Escola Edvaldo Boaventura; e Centro, dia 23, na Escola Fênix, todos às 18h. O encontro com a comunidade de Vida Nova, que estava marcado para o dia 11, foi adiado e será agendada uma nova data.
O espaço voltado para os diálogos tem como objetivo escutar estudantes, educadores, familiares e representantes da sociedade civil, no âmbito das políticas públicas de educação e com base no que pensa a comunidade.
Nos primeiros ciclos de discussão “A escola que temos e a que queremos”, o secretário de Educação Paulo Gabriel Nacif contextualizou os indicadores educacionais da cidade, os trabalhos que estão sendo feitos e a conceituação do que é uma cidade educadora. O secretário destacou a importância de colocar todos os instrumentos disponíveis no município, a serviço da educação. “Esse ciclo serve para mostrar o que temos e aonde podemos chegar. É preciso mobilizar as pessoas para que tenhamos uma grande participação da população de Lauro de Freitas, em prol da educação”.
Durante os encontros os participantes são divididos em grupos mesclados de professores e pais e uma exclusiva apenas para os estudantes, para que possam expressar sobre a “escola que queremos”. A coordenadora das ações da Cidade Educadora, Idaci Ferreira, explicou que a segunda parte dos ciclos de discussão é o principal momento, pois permite a escuta dos atores que estão dentro e fora da escola, a fim de subsidiar melhorias nas políticas educacionais da cidade.
“Esse debate tem todo um conceito de participação, de ouvir a comunidade. Quando pensamos em cidade educadora, estamos querendo dizer que todos nós somos responsáveis pela educação de crianças e jovens. Não só a escola, mas as dinâmicas diversas que acontecem na cidade contribuem nesse processo coletivo que é a educação”, destaca Idaci Ferreira.
Para Luís Felipe dos Santos, estudante do 8º e 9º ano do EJA, da Escola Cadete Mirins, a escola que se deseja ter é composta por uma infraestrutura adequada e pela participação dos pais no desenvolvimento escolar dos filhos. “Ultimamente, precisamos que os pais interajam mais na educação dos filhos, ajudem a focar na leitura, nas coisas que a escola exige e procurar saber como seus filhos estão. A educação tem que partir de casa e não só da escola”.
Já a gestora da Escola Senhora Valentina, considerou que os espaços para discussões são muito importantes e que deveriam acontecer mais vezes. “Precisamos ouvir não só os professores, mas toda a comunidade. Principalmente os pais, fatores principais na educação. A gente precisa dessas parcerias de pais, comunidade e escola, para que possamos prosseguir nesse caminho de uma educação de qualidade e de uma cidade educadora”.]]>
Prefeitura de Lauro convoca comunidade para debater “a escola que queremos”
