Considerado o 3º maior produtor de pisos e revestimentos cerâmicos da América Latina, segundo dados da revista italiana Ceramic World Review, o Grupo Fragnani contabiliza resultados positivos em 2017. Com duas unidades de produção em Dias d’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, onde são produzidas as marcas Tecnogres e Incenor, e uma em Cordeirópolis (São Paulo) o grupo teve um aumento de 18% no volume de vendas nos nove primeiros meses de 2017 em relação ao mesmo intervalo do ano passado, sendo agosto o mês com o maior volume de vendas da história da empresa.
Os números também têm mostrado crescimento gradual, com aumento de 7% no segundo trimestre e 8% no terceiro, em comparação com os trimestres anteriores. A Incenor, marca produzida na Bahia, apresentou o maior incremento entre julho e setembro – 10% de aumento no volume de vendas, seguida da Incefra (9%).
Os resultados positivos trouxeram uma significativa diminuição do volume em estoque (-36%) no terceiro semestre. Em relação aos investimentos, o Grupo Fragnani tem disponibilizado uma ordem de R$ 18 milhões/ano aplicados em melhorias nas plantas, maquinário e processos que gerem novos produtos, como um novo formato de porcelanato, além de um novo depósito, em Cordeirópolis (SP).
“Passamos por um período de reestruturação interna, com a terceira geração da família Fragnani assumindo a direção do grupo. De modo geral, estamos com um negócio muito mais rentável, equilibrado, o que nos abre margens para investimentos, que poderão ser intensificados a partir do aumento no volume de vendas”, afirma Ricardo Fragnani, presidente.
O grupo tem uma capacidade instalada de 3,4 milhões de metros quadrados por mês na sua unidade de Cordeirópolis (SP); 2,9 milhões de metros quadrados/mês, nas duas unidades de Dias d’Ávila (Bahia), o que resulta na geração de mais de 1.200 empregos diretos.
Em 2018, a empresa inaugura uma nova unidade no estado do Piauí. No primeiro semestre, o grupo iniciará o processo de aquisição de jazidas, matéria-prima e terraplanagem. A implantação da unidade produtiva em Teresina será no segundo semestre. Serão investidos no empreendimento cerca de R$200 milhões. “A perspectiva é ampliar e após dois anos instalar uma segunda unidade, que gerará mais 100 empregos. Estamos animados e o apoio do governo (do Piauí) para a aquisição de área, instalação da planta e incentivos fiscais é fundamental”, pontuou o diretor administrativo da empresa, Cleimar Mussarelli.