Juros fecham em queda firme, ainda sob efeito da condenação de Lula

Os juros futuros sustentaram até o fechamento da sessão regular desta sexta-feira, 26, o movimento de queda de taxas visto desde a abertura, ainda amparados no resultado do julgamento do recurso do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva contra sua condenação, em segunda instância, na quarta-feira. Não somente a condenação da primeira instância foi confirmada como Lula teve sua sentença elevada para 12 anos e 1 mês de prisão. Com isso, o mercado dá como certo que o ex-presidente está fora da corrida presidencial.

A sessão teve volume robusto de contratos negociados. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,780%, de 6,829% no ajuste de quarta-feira, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,99% para 7,93%. A taxa do DI para janeiro de 2021 terminou em 8,74%, de 8,84% no último ajuste. O DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 9,47%, de 9,62%.

“Lula com certeza está fora da eleição, o que aumenta muito chance de vitória de um candidato reformista e, com isso, o poder de barganha para aprovar a reforma da Previdência”, afirmou o sócio-gestor da LAIC-HFM Vitor Carvalho, para explicar o rali dos mercados nesta sexta-feira.

A reforma da Previdência passa a ser agora o principal foco dos investidores e a grande batalha do governo. O presidente Michel Temer decidiu adiar a viagem que faria na semana que vem para Portugal para participar da XII cimeira luso-brasileira no dia 2 de fevereiro para poder concentrar os esforços nas negociações em torno da reforma, cuja data de votação está marcada para o dia 19 na Câmara.

Nesta sexta, com o foco muito voltado ao resultado do julgamento, oficializado já com o mercado nos últimos minutos de sessão na quarta-feira, a agenda doméstica não chegou a fazer preços na renda fixa.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) trouxe saldo negativo de 328.539 vagas de emprego formal em dezembro – número melhor do que a mediana das estimativas de fechamento de 405 mil – e de 20,8 mil vagas em 2017. Nesse caso, a mediana era negativa em 180 mil.

Já a Receita informou que a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 1,342 trilhão em 2017, um aumento real (já descontada a inflação) de 0,59% na comparação com o arrecadado em 2016 – a primeira alta real registrada desde 2013, quando a arrecadação cresceu 4,08%.

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