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Informe Baiano
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Blocos afro desfilam a beleza negra no Carnaval de Lauro de Freitas

Resistência, valorização da cultura negra, representatividade da mulher e exaltação aos Orixás marcaram a última noite do Carnaval Folia de Respeito em Lauro de Freitas. Nesta segunda-feira (12), o colorido e o batuque dos blocos afros Afoxé Filhos da África e Bankoma incendiaram o circuito Sivú levando um misto de magia, festividade e amor para a avenida.

Primeiro a desfilar, os Filhos da África espalharam perfume de alfazema por onde passavam. Ao som do Ijexá os filhos e filhas de santo do Terreiro Matomba Jessy Messy deixavam ervas pelo chão. O ritual do camdomblé abriu os caminhos para o bloco que arrastou uma multidão. “O que nos motiva é o amor pela religião e o desejo de contagiar a todos com esse sentimento”, declarou o ogã Cleber Santos, um dos fundadores do afro.

Em seguida foi a vez do Bankoma incendiar a cidade mais negra do mundo. A atração é a mais aguardada do Carnaval da cidade e mostrou o porquê com a apresentação de sua beleza e força. Além das vestes, a dança e o canto de Jander Neves fez o coração de quem assistia a sua passagem palpitar mais rápido. “O Bankoma é lindo de se ver”, disse a dona de casa Elba Reis. Ao seu lado dançava dona Aydê de Portão, 72 anos. A mestra da cultura popular de Lauro de Freitas declarou seu amor pelo bloco do Terreiro São Jorge Filhos da Goméia. “Tenho um orgulho do Bankoma, não sei nem explicar”, falou emocionada.

Com o tema “Nissum do Ixi Ja Xiri”, que significa em português Terra da Esperança, o Bankoma trouxe para a avenida a ala das baianas e o seu corpo de balé que apresentou para o público mais de quarenta coreografias, uma para cada música autoral. Para mãe Lúcia, mameto de Inquice do Terreiro que origina o bloco, a alegria em desfilar em Lauro de Freitas é sem igual. “É bom ser reconhecido fora, mas cantar em nossa terra com estrutura é maravilhoso. Aqui é o momento do outro se reconhecer e ver como sua cultura é bela”, disse.

Este ano o Terreiro São Jorge Filhos da Goméia completa 70 anos de existência. Pela casa passaram nomes que incentivaram e promoveram a cultura local, como a fundadora Mãe Mirinha de Portão e Raimundo das Neves, um dos percussores do Conselho Municipal de Cultura.

Nesta quarta-feira (14), o bloco promoverá mais uma edição do tradicional Arrastão do Bankoma. A festa promete atrair milhares de pessoas para cantar e se despedir com chave de ouro da folia momesca na rua Queira Deus, em Portão.

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