Em coletiva à imprensa, a delegada da Polícia Federal, Luciana Mautino, que coordenada a Operação Cartão Vermelho, disse na manha desta segunda (26) que o Tribunal Regional Federal, da 1ª Região, em Brasília, negou os pedidos de prisão do ex-governador Jaques Wagner, do atual secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, e do empresário Carlos Daltro.
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Segundo a delegada, com base nas delações da Odebrecht e material apreendido na sede da empresa, foi verificado que Wagner recebeu propina. “Verificamos que de fato o então governador recebeu uma parte do recurso desviado no superfaturamento para pagamento de campanha eleitoral e propina. Havia dois intermediários, seja pela OAS, seja pela Odebrecht, que também foram alvos de busca nesta data”, relatou a delegada em referência as delações da Odebrecht. Um dos intermediários, segundo a PF, é o secretario da Casa Civil, à época diretor da OAS, e o outro é empresário Carlos Daltro, “muito próximo do então governador”.