Dados apresentados nesta sexta-feira (10) Ministério da Saúde apontam que o risco de transmissão de doenças pelo mosquito Aedes aegypti será mínimo no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil. O ministro Ricardo Barros informou, durante entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros, que os índices dos casos de Zika estão em declínio no país e já caíram 87% no comparativo entre fevereiro e maio deste ano. O pico de maior incidência de notificações da doença foi registrado na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na primeira semana de maio, os registros despencaram para 2.053. “De acordo com estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, a expectativa é de menos de um caso de infecção entre os 500 mil turistas que devem chegar para as Olimpíadas. O risco de Zika é mínimo, principalmente pelas condições climáticas da época e pela mobilização no combate ao mosquito aqui no Rio de Janeiro”, destacou Barros. O ministro afirmou ainda que o Rio de Janeiro terá um reforço de 2,5 mil profissionais da área da saúde e todos os atletas sob a responsabilidade do Comitê Olímpico terão disponíveis repelentes, roupas específicas e os materiais necessários. “Assim como na Copa do Mundo e na Jornada Mundial da Juventude, temos certeza que a cortesia do povo e a qualidade da realização de megaeventos estão garantidas para os jogos Olímpicos”. Ricardo Barros aproveitou o momento para relembrar que turistas também tinham medo de vir ao Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 por conta das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Durante a Copa foram registrados apenas três casos em turistas. As estatísticas mostram que o período dos jogos não é endêmico. Isso ocorre principalmente porque no inverno as chuvas são menos frequentes o que dificulta a proliferação do mosquito”
Fonte: Bahia Notícias