“É a segunda vez que isso acontece comigo aqui na Rússia. Eu nunca passei por isso no Brasil, mas que fique bem claro que é por sorte mesmo, porque acontece muito no Brasil, já vimos várias vezes com colegas da imprensa. Estou vivendo isso muito aqui na Rússia, desde olhares agressivos até cantadas em russo, que obviamente eu não entendo, mas sinto. E é a segunda vez que acontece algo físico, de um cara tentar me beijar. Na primeira vez, foi antes do jogo entre Egito e Uruguai, e eu acho que era russo. Agora com certeza era russo. É horrível. Eu me sinto indefesa, vulnerável. Desta vez eu dei uma resposta, mas é triste, as pessoas não entendem. Eu queria entender por que a pessoa acha que tem direito de fazer isso”, disse a repórter da Rede Globo, Júlia Guimarães, neste domingo (24/06).
A profissional foi vítima de assédio antes do jogo entre Japão e Senegal, na Rússia. A jornalista brasileira estava se preparando para entrar ao vivo, na Copa do Mundo, quando foi surpreendida por um torcedor, que tentou atacá-la com um beijo. Júlia deu uma bronca no criminoso e em seguida, continuou seu trabalho.
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