A Vivo incluiu, sem alarde, acesso ao WhatsApp sem descontar da franquia nos planos Vivo Turbo e Controle. O benefício é concedido automaticamente, sem precisar de ativação. Por anos, a operadora resistiu em oferecer isso, mas decidiu acompanhar as ofertas da TIM e Claro.
Em comunicado ao Tecnoblog, a Vivo confirma que o WhatsApp ilimitado foi liberado no pré-pago e controle desde a última sexta-feira (6). Não há nenhuma referência a isso no site oficial da operadora, mas ela diz que a divulgação aos clientes será feita em breve.
O envio de mensagens de texto, voz (áudios), fotos e vídeos no WhatsApp não desconta da internet contratada. No entanto, chamadas de voz e vídeo consomem sua franquia, assim como o acesso a links externos.
Em 2015, Amos Genish — então presidente da Vivo — comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata, e disse que a operadora jamais teria planos com acesso ilimitado ao aplicativo. Ele deixou o cargo no final de 2016, e hoje é o chefe global da TIM.
TIM, Claro e Nextel Happy oferecem WhatsApp ilimitado
Há alguns anos, a TIM e a Claro vêm oferecendo acesso ao WhatsApp sem descontar da franquia, e incluíram outros apps nesse benefício. Eis um resumo do cenário atual:
- TIM Pré: acesso ilimitado ao WhatsApp e Facebook Messenger, incluindo mensagens, vídeos, áudios, imagens e chamadas de voz
- TIM Controle: acesso ilimitado ao WhatsApp, Facebook Messenger, Telegram, Waze e Easy Táxi
- TIM Black (pós): acesso ilimitado ao WhatsApp, Facebook Messenger, Telegram, Facebook, Instagram, Twitter, Waze e Easy Táxi (a partir do plano de 10 GB)
- Claro Pré, Controle e Pós: WhatsApp à vontade para mensagens, vídeos, áudios e imagens (chamadas por voz ou vídeo não estão inclusas) enquanto a franquia contratada não for consumida; caso isso aconteça, a navegação promocional é bloqueada
- Nextel Happy: acesso ilimitado ao WhatsApp, Messenger e Telegram
- A Oi não tem planos com WhatsApp incluso.
No ano passado, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que o WhatsApp sem descontar da franquia não viola a neutralidade de rede. O órgão diz que o Marco Civil da Internet não proíbe “arranjos comerciais entre provedores de acesso à internet e provedores de aplicação”.
*tecnoblog
