Com bichos de pelúcia e filhotes nos braços, grupos de manifestantes ocuparam o centro de Seul nesta terça-feira (17) para pedir a proibição do consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul, onde esse costume milenar tem cada vez menos adeptos.
A data escolhida não é casual. Em 2018, 17 de julho é o primeiro dos chamados “sambok”, os três dias mais quentes do ano, e nos quais a crença popular incentiva o consumo da carne de cachorro. A carne é servida como parte do “bosintang”, uma sopa para revitalizar e aumentar a libido.
Nesses três dias de verão, é consumida mais da metade da carne de cachorro usada anualmente na Coreia do Sul. As organizações de proteção animal calculam que cerca de um milhão de cachorros são sacrificados ao ano para o consumo.