Uma articulação envolvendo as legendas Podemos e Avante com PRP, PTC e PMN pode acabar com o sonho das siglas com menor potencial de votos de eleger um deputado federal nas eleições desse ano, que ocorrem em outubro. De acordo com uma fonte do Informe Baiano, a ideia é juntar os cinco partidos e “vender a ideia que elegeria 3 parlamentares”.
Porém, o fato é que essa chapinha elege, se abraçada por todos os concorrentes, apenas dois federais, que seriam o presidente estadual do Podemos, Bacelar e o presidente do Avante na Bahia, Pastor Sargento Isidório. Caso a sonhada terceira vaga fosse viabilizada, a pré-candidata do ex-governador Jaques Wágner, Mária Quitéria, surge com favorita. Ainda de acordo com a fonte, Avante e Podemos tem outros dois fortes pré-candidatos, cujo nomes ainda não foram revelados.
Comenta-se nos bastidores que a ex-presidente da UPB ultrapassa os 30 mil votos. Já Isidório e Bacelar, batem, no melhor cenário, 120 e 100 mil, respectivamente. Acredita-se ainda que os votos de legenda e da “rabada” do Podemos chega a 40 mil votos. O Avante assinala outros 10 mil. Juntos, PRP, PTC e PMN abocanham 90 mil votos. Se concretizada, a junção deve bater 390 mil votos. A cada 160 mil votos, uma coligação elege um deputado federal, pois trata-se de eleição proporcional. Ou seja, para que sejam eleitos três, os cinco partidos precisam de 480 mil votos. A tarefa é árdua. Como diria um experiente político, “os nanicos vão amassar barro mais uma vez”.
