O vereador de Salvador e candidato a deputado estadual, Luiz Carlos Suíca (PT), foi um dos políticos baianos que defendeu a posição do Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor do ex-presidente Lula. Durante encontro com jovens do bairro de Pau da Lima, neste sábado (18), em Salvador, o petista disse que “as instituições do Brasil precisam ouvir a ONU e libertar Lula da prisão política” que o impuseram. Ele destaca que corre o risco do país ficar “desmoralizado” e, ao menos tempo, “desmoralizar” a posição do comitê do órgão internacional caso não considerem e impeçam ele de concorrer ao pleito deste ano.
“Estão cerceado os direitos de Lula, nem com a imprensa ele pode falar. A ONU reconheceu a violação aos diretos humanos do ex-presidente e que ele está na iminência de sofrer ‘danos irreparáveis’. Lula é nosso candidato, tem o direito de se candidatar e é o candidato do povo deste país, a perseguição é mais um crime contra seu legado social”, salienta Suíca ao lado de membros do núcleo da juventude da PT, como Lorena Pacheco e Jeane dos Anjos. Durante o encontro no bairro de Salvador, o petista tratou também sobre o genocídio da juventude negra, e sobre direitos conquistados com muita luta.
Para Suíca, a questão é pessoal com Lula e cita o caso do ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, que governou o país latino americano, foi preso acusado de genocídio e está em casa após ter seus direitos humanos reconhecidos. “Isso mesmo com graves acusações. E Lula não cometeu genocídio algum, pelo contrário, tirou milhões de famílias da linha da pobreza extrema. Revolucionou o acesso a universidades e reconheceu as lutas e as demandas das minorias deste país. Se Fujimori, que foi um genocida, está em casa hoje, porque Lula, um revolucionário, não pode ter o mesmo direito?”, questiona.
