A travesti Bruna, que destruiu o carro de um possível cliente em um posto de combustíveis em Brasília, foi indiciada por lesão corporal, injúria, dano ao patrimônio, resistência e desacato. A 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) concluiu o inquérito e encaminhou o caso à Justiça na sexta-feira (14/9).
A suspeita chegou a ser presa durante a confusão, no dia 18 de agosto, mas passou por audiência de custódia e foi liberada após assumir o compromisso de pagar fiança e colocar tornozeleira eletrônica. No entanto, Bruna não cumpriu o acordo, teve prisão preventiva decretada e é considerada foragida.
De acordo com o Metrópoles, a acusada também quebrou os vidros de outros dois carros particulares. Com base em relatos dos militares, ela resistiu à abordagem, agrediu dois agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e, por isso, precisou ter as pernas imobilizadas para que entrasse na viatura.
De acordo com a PM, Bruna estava, aparentemente, sob efeito de substância entorpecente. Testemunhas, entretanto, relataram que ela teria ficado com raiva depois de ter levado calote de um cliente.
Descontrolada, teria atacado o cliente com extintor de incêndio e chave de roda. “O homem correu para se esconder, já que a travesti é muito forte. Ela não conseguiu pegá-lo e quebrou o carro dele”, contou, à época, Sérgio Bautzer, delegado de plantão da 27ª DP (Recanto das Emas), para onde a suspeita foi conduzida após toda a confusão.
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