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Brasileiros caçam desconto na Black Friday chinesa

O consultor em TI Victor André, 23, trabalha diariamente com camisas importadas. Todas compradas pela internet, em sites chineses.

O hábito começou há dois anos, atraído pelos preços mais baixos das lojas virtuais de lá. Com o tempo, passou a comprar também relógios e eletrônicos.

“Precisava de umas camisas. Pensei: se não der certo, foram só R$ 60 jogados fora. E descobri que tem muita coisa boa lá.”

Apesar de preços bons estarem sempre disponíveis nos sites chineses, Victor já olha oportunidades ainda melhores que vêm sendo anunciadas para o grande evento do ano para os compradores desses sites, o Dia do Solteiro.
Comemorado em 11 de novembro, a data é equivalente à Black Friday ocidental e movimenta mais dinheiro do que a versão nascida nos Estados Unidos.

“Promoção lá não é igual ao que temos no Brasil, quando fazem ofertas que são ‘metade do dobro’. A promoção lá é boa mesmo”, diz o consultor.

Os números dão a dimensão do evento. A consultoria eBit/Nielsen espera que a Black Friday, que será no dia 23 de novembro, movimente R$ 2,43 bilhões em lojas virtuais brasileiras –bem menos que nos EUA. A companhia americana Adobe aponta que, em 2017, a data movimentou US$ 5 bilhões (R$ 18,5 bilhões) nas lojas online de lá.

Isso tudo é só uma fração do que só uma empresa chinesa, o Alibaba (dona do site AliExpress), vende no Dia do Solteiro. Em 2017, foram US$ 25,3 bilhões (R$ 92,5 bilhões), 40% a mais do que em 2016.
Apesar de ser possível encontrar pechinchas em sites chineses, as reclamações de quem comprou e não levou cresceram muito em um ano.

Nos primeiros nove meses deste ano, o site Reclame Aqui registrou 28.982 queixas contra lojas chinesas. No mesmo período de 2017, foram 12.228.
Das reclamações de 2018, 60% são por produtos que não chegaram ou atrasaram. Foram considerados os sites Banggood, Gearbest, Wish, Deal Extreme, Lightinthebox, Miniinthebox e AliExpress.

Edu Neves, diretor-executivo do Reclame Aqui, diz que a alta das queixas reflete alta na procura pelo mercado chinês.
Segundo ele, metade dos casos se resolve sozinha –o produto chega após alguma espera adicional. Há pouco a fazer, no entanto, em caso de extravio.

“Dificilmente eles mandam novamente, pois têm o protocolo de que o produto foi enviado”, diz.
A maior dificuldade do consumidor é que não há representantes de sites chineses a acionar no Brasil caso haja algum problema, diz Fátima Lemos, assessora do Procon-SP.

Victor diz já ter tido pequenos problemas, como produtos enviados na cor errada. Mas, em contato com o lojista, recuperou o dinheiro.

“Eles têm medo de que você faça uma avaliação ruim na internet. Fazem questão absoluta de não deixar isso acontecer.”

Outro tema que merece a atenção é o imposto cobrado dos itens importados.
O advogado Flavio de Haro Sanches, sócio do CSMV Advogados, lembra que só há isenção de imposto de importação para produtos com valor abaixo de US$ 50 (R$ 185) e quando enviados de pessoa para pessoa. Até US$ 500 (R$ 1.850), o imposto é de 60%.

Uma amostra das encomendas que vêm do exterior é avaliada. O consumidor pode receber o produto sem cobrança de imposto, mas também pode ter o que encomendou retido nos Correios até que faça o pagamento dos tributos.
O custo para receber a mercadoria também precisa entrar na conta de todos que compram no exterior. Em agosto, os Correios passaram a cobrar taxa de R$ 15 para todas as encomendas vindas do exterior -antes, apenas as que eram tributadas pela Receita levavam à cobrança.

A estatal informa que, em 2017, houve aumento de 80% no volume de objetos internacionais recebidos pelos Correios -a maior parte da Ásia, sobretudo da China. Nos primeiros sete meses de 2018, o crescimento foi de 32%.
As empresas mencionadas no levantamento do Reclame Aqui foram procuradas por email, assessoria de imprensa (quando disponível) ou central de atendimento, mas não houve retorno até a conclusão desta edição.

*FOLHAPRESS

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