O desaparecimento do vereador Vado Malassombrado (DEM), que é suplente do secretário municipal de Turismo Cláudio Tinoco (DEM), deixou o mundo político surpreso e ao mesmo tempo apreensivo. O edil esteve na Câmara Municipal de Salvador na segunda-feira (03/12) pela manhã e chegou a solicitar uma carta de renúncia. Aconselhado a desistir da ideia, recuou. Porém, não foi a primeira vez que Vado tentou a medida. Em novembro do ano passado, ele também planejou entregar o almejado cargo. Abandonou a idéia devido a uma reunião com integrantes do seu grupo político, mas resolveu pedir licença. Na época, assumiu o mandato o suplente Demétrio do Cabula. Meses depois, Vado retornou.
Um dos pontos estranhos dessa história é que em breve Vado Malassombrado não será apenas suplente na Casa Legislativa e sim, o “dono do mandato”, já que seu colega de partido, o vereador Leo Prates, venceu as eleições para deputado estadual. Com isso, em janeiro, ele será “efetivado” como vereador titular.
Recentemente, em outubro desse ano, chegou a ser acusado por um ex-assessor de passar cheques sem fundos para aquisição de um ônibus por R$35 mil. O caso suspostamente ocorreu em 2016. O político teria pago uma quantia de R$ 15 mil em espécie na data da entrega do veículo, na cidade de Jeremoabo. O restante do valor não teria sido honrado.
Vado tem forte atuação na região da Cidade Baixa, onde também reside. Na eleição de 2016, recebeu 7.405 votos. Na Casa Legislativa, o comportamento do vereador sempre foi o mesmo: discreto e bem humorado. Dificilmente utilizava a tribuna e raramente conversava com os repórteres, mas sempre que provocado, fazia questão de ser atencioso. Vado está desaparecido desde a tarde de segunda-feira (03/12). O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP). Qualquer informação basta entrar em contato com a Polícia Civil através do telefone 71 3116 0357.